Participei, como representante da Associação dos Roteiristas, do Seminário Internacional sobre Diversidade Cultural, ocorrido em Brasília entre 27 e 29 de junho.
Com o objetivo de aprofundar a discussão acerca de Diversidade Cultural, o evento teve a presença de palestrantes de diversos países e ministros ou secretários da cultura dos países da OEA – como México, Chile, Argentina, Peru, Colômbia.
Já o público, de apenas 250 participantes, era formado por organizações da sociedade civil desses países e do Brasil. Divulguei a AR junto a alguns representantes dos países da OEA.
Em foco, temas como diversidade cultural nas Américas, Comunicação e Convergência Digital, economia da cultura e setores estratégicos.
De maneira concreta, foram apresentadas as políticas públicas culturais dos países participantes. E um dos pontos comuns a todas as discussões é o desafio que as novas tecnologias trazem ao campo da Cultura.
O maior dos desafios, na opinião de Juca Ferreira, Secretário Executivo do MINC, é a construção de novos marcos jurídicos para os direitos dos autores e a propriedade intelectual sobre os saberes culturais.
Marcos Alves de Souza, Secretário do Ministério da Cultura, informou que, provavelmente, no segundo semestre deste ano e no primeiro do próximo, o MINC promoverá quatro Seminários sobre Direito do Autor, a serem realizados no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Serão convocadas a classe artística, associações culturais, produtores independentes, etc..
No encerramento do Seminário, na qualidade de representante da Sociedade Civil, o cineasta Geraldo Moraes – Presidente da CBDC (Coalizão Brasileira pela Diversidade Cultural) – defendeu que Governo e Sociedade Civil trabalhem juntos de modo a garantir a diversidade cultural.
Segundo ele, existe um certo consenso quanto à necessidade de os países adotarem políticas que regulamentem esse setor da atividade humana, de modo a proteger e fomentar a diversidade. “A Convenção da Unesco é um belo exemplo dessa tendência majoritária do mundo”, finalizou.
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